segunda-feira, 17 de julho de 2017

Odisséia - Homero

Resumo

Odisséia conta o trajeto de Odisseu (ou Ulisses), rei de Ítaca, saindo da guerra de tróia - escrita em outra obra de Homero, Ilíada -, ou seja, a obra começa a partir do fim da guerra; 10 anos após. Neste trajeto de Odisseu tentando voltar para a casa, onde ainda terá que derrotar os que acreditam que ele está morto e cobiçam sua mulher, Penélope e seus bem, ele não teve uma volta muito tranquila, então passou por diversos percalços. Nosso personagem prezava pela astúcia, inteligência, e usou isso para ajuda-lo a escapar das situações de perigo, criando estratagemas com os recursos disponíveis em cada ambiente que se encontrava, ludibriando seus adversários. Uma das grandes idéias de Odisseu, muito famosa, é o Cavalo de Tróia; onde o exército grego se escondeu dentro de um cavalo e o mesmo foi dado de presente aos troianos, assim fazendo com que quando seu exército entrasse na cidade Tróia, saísse do cavalo e derrota-se os inimigos. Em Odisséia ele precisará de muitas outras idéias para escapar de criaturas e conspirações divinas, como o ciclopes, o Canto das Sereias e outras das Situações fantásticas presentes na obra.

Curiosidades

Ciclopes: gigantes de um só olho no meio da testa.
Segundo um hino de Calímaco (poeta e gramático grego), eles eram ferreiros e trabalhavam com Hefesto (desus da mitologia) falsificando raios para Zeus. Mas, de acordo com a Teogonia, havia apenas três ciclopes. Um representando o som do trovão, outro o clarão do relâmpago e outro ainda o raio.
No livro Odisséia, de Homero, os ciclopes são caracterizados como filhos de Posídon (deus do mar), sendo uma raça de seres isolados, evitados e temidos que vivem como pastores numa ilha do Mediterrâneo. Nessa história os ciclopes viviam numa ilha em que Ulisses desembarcou. Um desses ciclopes, o Polifemo, matou e comeu alguns marinheiros que voltavam da guerra de Tróia (é por isso que os homens mantinham-se afastados deles).
Segundo a mitologia grega os ciclopes foram mortos por Apolo, filho de Zeus.

Até nossos dias surgiram já inúmeras teses sobre a existência ou não de Homero, bem como sobre a autoria dos dois poemas. Para Zenão e Helânico, Gramáticos Alexandrinos, era impossível ele ser o autor das duas obras, pois tudo indicava que a Odisséia era pelo menos dois séculos mais velha que a Ilíada. Eles eram conhecidos como Kho-rizontes, expressão que tinha o significado de ‘separatistas’. (InfoEscola)

Como na Odisséia o herói é Ulisses e não Odisseu? No caso, é interessante notar como Odisseu (’Οδυσσευ´σ) se tornou Ulisses. Como nos informa a Wikipedia no verbete Odysseus: “O nome tem diversas variantes: Olysseus (’Ολυσσευ´σ), Oulixeus (Ου´λιξευ´σ), Oulixes (Ου’λιξησ) e foi conhecido como Ulisses em Latim ou Ulixes na mitologia Romana”. 

Citação escolhida

 Palpando, a cicatriz conhece a velha,
 Nem pode o pé suster; cai dentro a perna,
 E a bacia retine e se derrama. 
Dor a assalta e prazer; nos olhos água,
 Presa às fauces a voz, lhe afaga o mento,
 E balbucia enfim: “Tu és, meu filho, 
És Ulisses; depois que te hei palpado, 
Ora por meu senhor te reconheço.”

Escolhemos está citação por mostrar ser no momento em que a criada o reconhece; a primeira pessoa a reconhecê-lo, que nos deu, em comum acordou, um êxtase de alívio depois da longa leitura e aventuras.

Avaliação

Ainda que pareça uma obra extensa demais, a Odisséia é uma ótima leitura para quem busca inspiração ou gosta da cultura Ocidental; também é possível lê-la em verso, ao invés de prosa, o que torna a leitura mais fácil e menos cansativa. Acreditamos que a obra merece uma segunda leitura, com um pouco menos de pressa, buscando se atentar aos detalhes da obra e não apenas com a intenção de chegar ao término do livro. 


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